O espírito natalício apoderou-se do oceano.
A calma enternecedora com que tem estado é quase comovente.
Não mexe.
Só balança, leve e suave.
Como que a dizer a quem o visita que o tempo é de paz.
Que o tempo é de ternura e de solidariedade.
Todo ele está revestido de amizade.
Com ar de gigante paciente, convida à reflexão e à contemplação.
Um pai bondoso não faria melhor.
Acolhe os filhos que o visitam e embala-os no seu berço
infinito, como que reconfortando-os e amparando-os.
Um consolo, este mar imenso.
Um conforto e uma companhia que não falha os mimos na hora
exacta.
É uma época festiva sim.
E o mar reconhece-a.
Reconhece-a e aplaude-a com a sua calma bonacheirona de
gigantão
Até quando, comandante das águas e dos ventos?
O fim de ano é já «amanhã»!...
Abraço.
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