Gosto de me sentir livre.
Detesto que me controlem.
Que me ponham amarras.
Não sou manipulável.
Aceito de bom grado, uma opinião amiga e franca.
Uma crítica construtiva.
Uma chamada de atenção correcta e educada.
Nunca um ralhete.
Muito menos com ameaças veladas.
Ainda tenho gravados os efeitos da censura.
Para o lixo o lápis vermelho!
Abomino mordaças.
Tenho desprezo pelos censores.
«Vemos, ouvimos e lemos / Não podemos ignorar»...
Não ter vontade própria, ser telecomandado, é característica
que não faz parte do meu carácter.
Esse papel fica para os fracos.
Para os inseguros.
Aqueles que não conseguem analisar e ter uma linha de
pensamento clara e firme.
Gosto de ser livre, sim.
Como os pássaros que, com o cheirinho da Primavera, cantam e
voam felizes e enamorados.
Como a água que corre cantarolando, de fraga em fraga.
Gosto de ser livre como o vento.
Que assobia de raiva ou sopra baixinho quase em silêncio.
Como a chuva que, sem destino, escorre pelos penhascos que
ladeiam os caminhos.
Gosto de amar a liberdade.
E deixa que a mesma seja saboreada.
Abraço.
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