Ao criar este espaço, pensei que o aproveitaria para me
questionar, reflectir e interrogar.
Para lá, claro, de passear pelo passado e falar dele.
Isto é, recordar e partilhar.
«Memória» (Rota da).
Dar-me a conhecer.
Como certamente também já se percebeu, tenho os meus
momentos.
Dias de satisfação, de indignação, de surpresa, de
dúvida!...
Hoje dei comigo a pensar num tema sobre o qual muita gente
se tem interrogado.
Celibato dos padres, sim ou não?
Para alguns:
-Sim, porque de contrário estariam divididos e não
cumpririam a sua missão?
Para outros:
- Não, porque antes de serem padres são homens e não é
correcto levarem uma vida de frustrações e solidão, quando alguns o que
desejariam, era poder ser homens de corpo inteiro.
Por mim apoio a segunda hipótese.
Devo lembrar que esta lei é uma lei imposta pela Igreja.
E que, por causa dela, muitos escândalos têm rebentado no seu
seio.
Desde relações clandestinas de que nascem filhos, até às que
se «escondem» eternamente mas de que toda a gente fala.
Hipocrisia – é o que eu acho.
Com abandono de mães e filhos.
Penso que todos lucraríamos mais com uma situação de verdade.
Sem ter que andar com um ar mais ou menos seráfico de olhos
no chão.
Tenho autoridade moral para falar assim:
Sou bisneta dum Abade (do Sabugal), que teve três filhos.
Para maior vergonha abandonou um.
O meu avô, que enquanto criança comeu o pão que o diabo
amassou.
Bonito não?
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