quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Celibato sim ou não





















Ao criar este espaço, pensei que o aproveitaria para me questionar, reflectir e interrogar.
Para lá, claro, de passear pelo passado e falar dele.
Isto é, recordar e partilhar.
«Memória» (Rota da).
Dar-me a conhecer.

Como certamente também já se percebeu, tenho os meus momentos.
Dias de satisfação, de indignação, de surpresa, de dúvida!...
Hoje dei comigo a pensar num tema sobre o qual muita gente se tem interrogado.
Celibato dos padres, sim ou não?

Para alguns:
-Sim, porque de contrário estariam divididos e não cumpririam a sua missão?
Para outros:
- Não, porque antes de serem padres são homens e não é correcto levarem uma vida de frustrações e solidão, quando alguns o que desejariam, era poder ser homens de corpo inteiro.

Por mim apoio a segunda hipótese.
Devo lembrar que esta lei é uma lei imposta pela Igreja.
E que, por causa dela, muitos escândalos têm rebentado no seu seio.
Desde relações clandestinas de que nascem filhos, até às que se «escondem» eternamente mas de que toda a gente fala.

Hipocrisia – é o que eu acho.
Com abandono de mães e filhos.

Penso que todos lucraríamos mais com uma situação de verdade.
Sem ter que andar com um ar mais ou menos seráfico de olhos no chão.

Tenho autoridade moral para falar assim:
Sou bisneta dum Abade (do Sabugal), que teve três filhos.
Para maior vergonha abandonou um.
O meu avô, que enquanto criança comeu o pão que o diabo amassou.

Bonito não?

Abraço.

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