Era uma vez um grupo de ratos vaidosos, ambiciosos e
gananciosos q. b..
Reuniram-se pela calada da noite e tomaram de assalto um
palacete.
Porquê?
Porque, segundo eles lá teriam uma vida melhor.
Teriam acesso a todas as guloseimas e mordomias.
Nos primeiros tempos, a coisa correu-lhes de feição.
Não faltaram banquetes e diversão!
Os outros ratos, coitados, olhavam para aquelas festanças e
perguntavam-se:
- Mas porque é que eles têm direito àquela vida e nós não?
- Porque é que temos que andar aqui a apanhar migalhas, com
os filhotes atrás a pedir mais e mais?
- Isto é injusto.
Decidiram rebelar-se.
Comunicaram através de buraquinhos, juntaram-se no sótão
duma casa muito velha e traçaram um plano.
Chamaram os ratos de toda a cidade e foram até ao palácio.
Chiaram, chiaram, chiaram e nada.
Dos ratos do palácio ninguém apareceu.
A chiadeira ecoava cada vez mais alto.
Nada.
Enquanto eles se esmifravam, uma corja de ratazanas
assustadas, focinhos no chão e sem serem vistos, fugiram pela porta dos fundos.
Regressaram só quando o silêncio se fez ouvir.
Ratazanas cobardes, medrosas e fugidias, não merecem pertencer
ao mundo dos ratinhos honestos e trabalhadores.
Abaixo os vaidosos, medrosos e sem «focinho» (sem cara).
Dos ratinhos,
Um…
Abraço.
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