segunda-feira, 27 de maio de 2013

E as crianças, Senhor?




Isto é um filme. 
A determinada altura, a criança chora convulsivamente


Não sou adepta de nenhum clube e raramente olho para os jogos de futebol.
Ontem foi diferente.
Sentei-me e vi o jogo Benfica-Guimarães.
Era um jogo especial e fiquei curiosa.
Ainda mais depois dos últimos desaires do Benfica.
Não percebo nada das regras do jogo, não conheço os jogadores, mas era a Taça de Portugal que estava em causa.

Não gostei do que vi, não me entusiasmei e tirei conclusões pouco abonatórias em relação ao «desportivismo» dos adeptos e dos jogadores.
Penso que desporto não é de modo nenhum o que esteve à nossa frente.
Com jogadores a não perderem oportunidade de se agredirem e de fazerem picardias uns aos outros.
Também, penso eu, desporto não é fanatismo nem falta de educação.
Assim como eu o vi, é mais ou menos uma batalha desleal entre aqueles que deveriam fazer do jogo uma arte e um divertimento saudável.

Depois, houve uma coisa que me chocou.
Quando o resultado já era mais ou menos evidente, havia jovens e crianças – meu Deus!... – a chorar convulsivamente aquela derrota.
Peço desculpa mas aquelas crianças estão mal conduzidas!
Ensinaram-lhes o caminho errado!
No desporto a sério não há fanatismo.

É preciso saber aceitar naturalmente as vitórias e as derrotas.
Isso, sim, é desporto.

Já agora e para pôr a cereja no topo do bolo.
Aquele empurrão do jogador ao Jorge Jesus foi o desfecho do que, para mim, foi mau demais.


Mas as crianças, Senhor, quem vai em seu socorro?

 Que tal preparar os pais para saberem sê-lo?
  
 Abraço.

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