Em toda a nossa vida, fazemos
muitas vezes de réus.
De vez em quando, já estamos na «barra
do tribunal» a ser julgados.
A sermos enfrentados, confrontados
e a darmos justificação dos nossos actos.
Pois é.
Ninguém gosta de ser julgado.
Somos demasiado egoístas e ciosos
de nós, da nossa privacidade e das nossas convicções.
Temos quase sempre a certeza de
que o que fazemos é que está certo e não deixamos margem para julgamentos ou
questionários.
É o ser humano no seu melhor.
Por vezes somos menos bem
comportados que os animais na natureza.
Esses, sim, sabem comportar-se em
sociedade.
Lá têm as suas desavenças, mas também
têm as suas regras fortes.
São solidários e, quando é preciso,
defendem-se uns aos outros.
Resolvem as suas querelas nem que
seja à «dentada» mas tudo passa, não ficam resíduos incómodos.
Os julgamentos são feitos entre
eles.
Ninguém vai à barra do tribunal.
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