terça-feira, 7 de maio de 2013

O trabalho




É do trabalho que a maioria das pessoas vive.
É esse mesmo trabalho que lhes dá equilíbrio e lhes proporciona uma vida melhor.
Sem ele, o acesso aos bens essenciais não seria possível.
A saúde, a educação, o ensino, a alimentação e uma casa para morar não seriam possíveis sem trabalho.
Desde sempre, o trabalho é a arma do povo.

Também sabemos que nem toda a gente precisa de trabalhar para ter uma boa vida.
Há quem viva de expedientes e consiga dinheiro fácil.
A esses, não os incomoda que haja crise.
Lá vão passando entre os pingos da chuva, sem que lhes peçam responsabilidades.

Infelizmente, no momento por que passamos, o trabalho deixou de ser valorizado.
Os trabalhadores são vistos como um excedente nesta sociedade desumanizada,
mecanizada e materialista.
Uma grande percentagem arrasta-se por aí com o desânimo estampado no rosto.
Ociosos à força.
Desencantados, desmoralizados e sem perspectivas.

As famílias são uma sombra do que já foram.
Sem dinheiro e sem futuro, ficam impotentes perante compromissos assumidos.
Sentem-se trapos sem préstimo e sem a dignidade a que têm direito.
Sofrem ao sentirem que não conseguem dar aos filhos, sequer, os mínimos.
Estamos perante uma sociedade triste e revoltada.
Espoliada de tudo aquilo a que tem direito.
O desespero está a apoderar-se de quem não vê luz no horizonte.

O trabalho.

Esse de que toda gente precisa para sobreviver e é um luxo no momento presente.
Desvalorizado e, pelos vistos, desnecessário.

Os trabalhadores?
Excedentes e sem préstimo nem valor.

É triste esta conclusão.

Abraço.

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