É do trabalho que a maioria das pessoas vive.
É esse mesmo trabalho que lhes dá equilíbrio e lhes
proporciona uma vida melhor.
Sem ele, o acesso aos bens essenciais não seria possível.
A saúde, a educação, o ensino, a alimentação e uma casa para
morar não seriam possíveis sem trabalho.
Desde sempre, o trabalho é a arma do povo.
Também sabemos que nem toda a gente precisa de trabalhar
para ter uma boa vida.
Há quem viva de expedientes e consiga dinheiro fácil.
A esses, não os incomoda que haja crise.
Lá vão passando entre os pingos da chuva, sem que lhes peçam
responsabilidades.
Infelizmente, no momento por que passamos, o trabalho deixou
de ser valorizado.
Os trabalhadores são vistos como um excedente nesta
sociedade desumanizada,
mecanizada e materialista.
Uma grande percentagem arrasta-se por aí com o desânimo
estampado no rosto.
Ociosos à força.
Desencantados, desmoralizados e sem perspectivas.
As famílias são uma sombra do que já foram.
Sem dinheiro e sem futuro, ficam impotentes perante
compromissos assumidos.
Sentem-se trapos sem préstimo e sem a dignidade a que têm
direito.
Sofrem ao sentirem que não conseguem dar aos filhos, sequer,
os mínimos.
Estamos perante uma sociedade triste e revoltada.
Espoliada de tudo aquilo a que tem direito.
O desespero está a apoderar-se de quem não vê luz no horizonte.
O trabalho.
Esse de que toda gente precisa para sobreviver e é um luxo
no momento presente.
Desvalorizado e, pelos vistos, desnecessário.
Os trabalhadores?
Excedentes e sem préstimo nem valor.
É triste esta conclusão.
Abraço.
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