quinta-feira, 2 de maio de 2013

Se



















Se amanhã estiver o dia bom…
Se eu tiver saúde…
Se a vida me correr bem…
Se não houver nada que impeça…

Se…se…se…

Sempre presente nas nossas vidas, esta conjunção subordinativa condicional.
Dependemos sempre desta coisa pequena, tão rápida de se dizer e tão cheia de interrogações e incertezas.

Pois é, se tivéssemos um Presidente da República que não se bandeasse.
Se não tivéssemos um primeiro-ministro a quem saiu na rifa o poder.
Se não tivéssemos um ministro dos negócios estrangeiros que não se parece em nada com o seu irmão Miguel Portas.
Se não tivéssemos um ministro das finanças tão lento na descolagem e tão rápido na asneira!...
E se não fôssemos um povo de brandos costumes!...

Bom, poderia ser tudo bem diferente.
Nós, que temos uma grande percentagem de gente sem casa, sem emprego, sem comida, sem acesso à saúde e á educação e sem perspectivas de futuro para os seus filhos, poderíamos, de repente, ter uma surpresa.
Poderíamos deparar-nos com gente que, um dia, não parasse para pensar.

E se algum dia acontecesse?

Se a paciência faltasse?!...

Abraço.

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