sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

As noites mais longas












O inverno está aí no seu pleno. Os dias gélidos apanharam-nos a todos de surpresa, os agasalhos que ainda não tinham saído do canto mais escondido do roupeiro saltaram à pressa para os corpos a precisar de aconchego.
E que bem que sabem. Com eles temos a sensação não só de conforto, mas também de que estamos à altura do «combate» a travar.
As noites são infindas, propícias ao isolamento, sobretudo entre as pessoas idosas, tantas vezes a morar sozinhas e sem apoios.
Pessoalmente, gosto do inverno, do frio, da chuva – e, sobretudo, gosto de a ouvi cair forte no telhado e nas janelas.
Nesses dias, o que mais aprecio é uma boa música e uma boa leitura.
Isso, é claro, à volta de uma lareira que se faça notar pelos seus troncos cor de fogo incandescente.
Também o vai-vem das pessoas na rua, muitas vezes fugindo da chuva e lutando contra o vento, completam o cenário invernoso que se apresenta oportuno.
Para a situação ser perfeita só era preciso que não houvesse sem-abrigo e que toda a gente tivesse o suficiente para se sentir digna do nome.
Abraço.
       
     

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