segunda-feira, 11 de abril de 2011

Desilusão










Desde as primeiras eleições democráticas, foi a primeira vez que mudei o meu sentido de voto.
Fi-lo por dois motivos.
Primeiro porque o partido a que sempre fui fiel, não me oferecia alternativas para que o
o País, já de rastos, tivesse alguma hipótese de mudança.
Depois, porque a figura em quem apostei me merecia toda a confiança e respeito.
Uma pessoa que, não sendo político, é um ser humano que, julgava eu, nunca atraiçoaria quem nele votasse.
Quanto a mim, reunia todas as condições para ocupar o cargo ao qual se propunha: Presidência da República.
Foi com muita surpresa e com um pouco de revolta que me dei conta de que me enganei.
O meu voto foi roubado.
Sim, fui levada ao engano.
O doutor Fernando Nobre enganou-me.
Afinal é igual aos outros que prometem e não cumprem!
Afinal também ele faz jogadas políticas.
Não foi para isto que votei nele.
Não foi para ter mais do mesmo!
Chega de charlatães.
É grave a sua atitude.
Desrespeitou muita gente.
Muita gente que, como eu, foi confiante à procura de mudança.
Assim não, doutor.
Admiro-o como humanista e profissional.
O político não me engana mais.
Chiça!...

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