quinta-feira, 7 de abril de 2011

Sem vontade












Há dois dias que não abro o meu companheiro computador.
Não me tem apetecido.
Coisa rara.
Desde que decidi fazer dele o meu fiel «confidente», sinto quase necessidade, ou dependência sei lá, de partilhar tudo com ele.
Acho-o um amigo, sempre disponível para me ouvir.
Nas horas boas, nas horas menos boas, lá está ele à minha espera para receber tudo o que preciso de partilhar.
Eu que não queria nada com estas novas tecnologias, fui «agarrada» à má fila.
Comecei e não quero outra vida.
E há mais.
Nunca na vida me tinha imaginado a escrever nada que não fosse por dever de ofício.
Houve um desafio mais ou menos brincalhão, respondi com uma gargalhada, mas ficou-me a ideia a bailar no espírito.
«E se eu experimentasse»?
Era um desafio.
Arranquei meio insegura e fui elogiada.
Achei piada.
Há coisas para as quais temos algum jeito, e que nunca foram estimuladas.
É bom haver formas que nos ajudam a aliviar o que temos alojado no cérebro.
Muitas vezes em amálgama, tudo mais ou menos desarrumado e confuso.
Assim pode organizar-se.
É apenas uma máquina, é certo.
Mas uma máquina que está ao dispor de quem me queira ler.
E querem saber uma coisa?
Segundo o meu contador de visitas, não são tão poucos assim.
Gostava de ser útil.
Já que mais não fosse, alertar e, se possível, ajudar a reflectir.
Obrigada pela paciência de me ler.

Abraço.

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