quinta-feira, 21 de abril de 2011

Violência selvática










Foi notícia na comunicação social de ontem um ataque selvático contra um cidadão anónimo, que tranquilamente se deslocava numa rua de Braga.
Não, não foi um analfabeto qualquer sem acesso à escola, à instrução.
Foi um rapazinho de vinte anos, um daqueles que teve possibilidade de chegar a uma universidade, que teve portanto a oportunidade de se cultivar, de aprender a comportar-se em sociedade. Só que não passa de um iletrado em termos de cultura e civismo.
Não soube aproveitar.
Deu de barato a sorte que muitos desejariam ter e não conseguem.
Não só por falta de oportunidade, mas também por falta de meios, pois como sabemos o ensino e tudo o que o envolve, em Portugal, não são grátis.
Pois este cidadão que teve esta oportunidade, deixa uma imagem suja da aprendizagem na faculdade que frequenta.
Qual animal sem freio nem cabresto, segundo consta, alcoolizado e por causa de um cigarro, imagine-se!
Pumba, desata a zurzir pontapé no pobre cidadão incauto que passava.
E mais, sob o olhar provavelmente imbecil, provavelmente também alcoolizado, daqueles que o acompanhavam.
Vinham da «festa» da queima das fitas.
Alguém que olhe para quem apoia e aprova aquele destempero.
Aliás é frequente ouvir relatos de violência destas mega-«reuniões».
Estas «festas» a que eu já assisti mais que uma vez, são um autêntico descalabro em termos de bom senso e civismo.
Para manifestar a alegria que extravasa, não será preciso deixar de ser civilizado.
O que é pior ainda é que os progenitores destes génios da incivilidade, que tudo fizeram para lhes dar um futuro promissor, tão embevecidos com os seus meninos, acham graça a todos esses exageros que se passam debaixo dos seus narizes.
Não conseguem alcançar que, por de trás destas manifestações de alegria, estão cérebros mais ou menos esvaziados e alienados. 
Ó Santa Maria.
«Tem pai que é cego».
Pelo menos os responsáveis pela educação que abram os olhos.

Abraço

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