Foi notícia na comunicação social de ontem um ataque selvático contra um cidadão anónimo, que tranquilamente se deslocava numa rua de Braga.
Não, não foi um analfabeto qualquer sem acesso à escola, à instrução.
Foi um rapazinho de vinte anos, um daqueles que teve possibilidade de chegar a uma universidade, que teve portanto a oportunidade de se cultivar, de aprender a comportar-se em sociedade. Só que não passa de um iletrado em termos de cultura e civismo.
Não soube aproveitar.
Deu de barato a sorte que muitos desejariam ter e não conseguem.
Não só por falta de oportunidade, mas também por falta de meios, pois como sabemos o ensino e tudo o que o envolve, em Portugal, não são grátis.
Pois este cidadão que teve esta oportunidade, deixa uma imagem suja da aprendizagem na faculdade que frequenta.
Qual animal sem freio nem cabresto, segundo consta, alcoolizado e por causa de um cigarro, imagine-se!
Pumba, desata a zurzir pontapé no pobre cidadão incauto que passava.
E mais, sob o olhar provavelmente imbecil, provavelmente também alcoolizado, daqueles que o acompanhavam.
Vinham da «festa» da queima das fitas.
Alguém que olhe para quem apoia e aprova aquele destempero.
Aliás é frequente ouvir relatos de violência destas mega-«reuniões».
Estas «festas» a que eu já assisti mais que uma vez, são um autêntico descalabro em termos de bom senso e civismo.
Para manifestar a alegria que extravasa, não será preciso deixar de ser civilizado.
O que é pior ainda é que os progenitores destes génios da incivilidade, que tudo fizeram para lhes dar um futuro promissor, tão embevecidos com os seus meninos, acham graça a todos esses exageros que se passam debaixo dos seus narizes.
Não conseguem alcançar que, por de trás destas manifestações de alegria, estão cérebros mais ou menos esvaziados e alienados.
Ó Santa Maria.
«Tem pai que é cego».
Pelo menos os responsáveis pela educação que abram os olhos.
Abraço
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