segunda-feira, 18 de abril de 2011

Lacraus e outros rastejantes








Todos os rastejantes me repugnam bastante.
Mas uns mais que outros.
Os lacraus por exemplo, que permanecem debaixo das pedras em letargia por largo tempo.
Quando acordam, injectam o seu veneno no mais distraído que lhes aparece.
Esta bicharada rastejante, às vezes até é atraente, mas quanto a mim, estes não são o caso.
São apenas venenosos e agressivos.
Coitados são o produto que a natureza criou.
Defendem-se daquilo que julgam ser um perigo à sua rastejante vida.

Também há pessoas assim.
Disfarçam-se de boazinhas, mas destilam veneno por todos os poros.
Mas aí é grave, porque isso é feito com plena consciência dos seus actos.
Não magoam: indignam.
Aí, muitas vezes os genes têm grande parte da culpa.
Somos todos igualmente atingidos por eles.
Quando não conseguimos controlá-los, portamo-nos como os lacraus – só que nós somos humanos.
O que devemos fazer quando somos atacados?
É ficarmos na caravana a ver a paisagem.
Essa sim, muitas vezes merece a nossa atenção.

Abraço.

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