quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Abraços












Ainda há jovens que fazem a diferença.
Vi agora no telejornal a iniciativa do abraço.
Uma ideia bonita e que aplaudo.
Parabéns a todos estes jovens.
A ideia não poderia ser melhor e mais oportuna.
Mostraram que ainda têm o coração quente.
Que sentiram que há falta de contacto.
Que é preciso fazer alguma coisa.
Esses abraços que distribuíram de boa vontade, estavam a fazer falta.
Devia ser geral este gesto de ternura e afecto.
Devia acabar-se com os cumprimentos circunstanciais e frios.
A hipocrisia do beijinho que não chega a sê-lo, que é apenas um arremedo.
O desconforto de alguns, quando por uma questão afectiva, nos atrevemos a pôr algum calor no gesto de saudar.
A rigidez fria com que nos recebem.
Os afectos sem dúvida caíram em desuso.
O aperto de mão frio, só na ponta dos dedos moles…
O olá circunstancial.
Que gelado está este país!...
E os outros.
Foi bonito ver a alegria nos rostos de todos.
Nos que ofereciam e nos que recebiam.
Viu-se alegria nos olhos, ânsia de afecto.
Deixaríamos de certeza de ser tão egoístas e tão frios, se soltássemos os afectos.
Se os descongelássemos.
Seríamos de certeza mais felizes

Obrigada, jovens.
Pelo menos por algum tempo, aqueceram as relações.

Abraço.  

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