quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Marés vivas











Ali fiquei eu: perfilada, respeitosa e admiradora incondicional.
Aquele mar, o meu amigo de todas as horas, estava não só muito zangado, mas enfurecido.
Uma fúria que lhe virou as entranhas, que o fez espumar de tanta raiva.

Uma revolta incombatível.

Venham os poderosos desta terra.
Os homens que mandam, que fazem as leis, que impõem.
Venham os que escravizam, que desprezam.
Venham os soberbos.
Os que se acham donos do mundo.  
Dominem esta força, senhores dos poderzinhos.
Dominem-na e ordenem-lhe que pare!...

O que são todos, comparados com o que vi?
Umas formiguinhas, uns ratinhos que fogem ao mais pequeno ruído!...

Estas marés deixam-nos a pensar.

E… vergados!...     

Abraço.

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