domingo, 4 de setembro de 2011

Que calma













É um canto de encanto.
Pequeno e acolhedor.
O dia estava morno, a maré estava cheia e tudo era paz.
Não pudemos descer à praia.
Não havia areia.
O mar tinha-a engolido.
Ficámo-nos pelas rochas.
A paisagem era deslumbrante.
Difícil de descrever.
Deitei-me nas rochas, rugosas e agressivas.
Efeitos da erosão e dos tempos milenares por que já passaram.
Senti-me acolhida e como se estivesse num colchão fofo e macio.
Fechei os olhos e deixei-me levar.
À minha volta um plof… plof…constante e permanente, que me remetia para um qualquer sítio onde uma música quase etérea teimava em me embalar.    
Era um ambiente único.
Irreal.
Depois de algum tempo de evasão, abri os olhos.
Aos meus pés estavam apenas (?) o oceano e a imponente Serra da Arrábida.
Lá em baixo mas logo ali em ameno convívio, peixes, polvos e outras espécies bamboleavam-se e também eles desfrutavam da beleza que os envolvia. 

É a Arrábida e está tudo dito.

Abraço

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