segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Caminhadas da saúde










Gosto muito não só de caminhar, mas, como já se deve ter percebido, gosto mais ainda de observar.
Sobretudo a Natureza.
Aí, não só observo, como assimilo e saboreio.
As caminhadas são óptimas não só para me manter o físico activo e ágil: mas também o lado intelectual é beneficiado.
Estimula-me, aguça-me a imaginação e o meu lado mais sensível.
A minha imaginação e criatividade são activadas e o que sinto e penso, corre a jorros.
Parece que tudo estava congelado e, de repente, uma onda de calor derreteu o que estava
endurecido e escorre sem dificuldade.
O que me sai é sentido e baseado na verdade.
Nunca me passaria pela cabeça inventar fosse o que fosse e sobre o que quer que fosse.
Imaginação, para mim, não significa mentiras e delírios imaginários.
Gosto de falar do que vejo sem ficções.
Ficção é outra coisa e não tenho o mínimo jeito.
Hoje, depois de descer uma ravina alta com escadinhas que desaguam quase no mar, olhei e reparei que daquela ravina aparentemente árida, pendiam caramanchões de chorões que se estendiam por ela abaixo, qual véu de noiva, só que em tons de verde.
Naquelas argilas que, aparentemente, poderiam ser estéreis, existe como que um jardim escondido e envergonhado.
Gostei de ver.

No fim da descida, esperava-nos uma enorme placa que curiosamente fomos ler.

«Arriba instável, Risco de derrocada de blocos».

O entusiasmo desvaneceu-se um pouco.
Que pena, nem tudo é perfeito

Afinal a segurança é importante.

Abraço.

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