domingo, 17 de julho de 2011

A chegada e o regresso











Ainda a propósito do festival do Meco.

Aqui, numa aldeia meio agrícola, meio piscatória, assisti à chegada gradual mas em catadupa, dos jovens que nos têm visitado.
Assisti ao ar desportivo e curioso com que (alguns talvez pela primeira vez) «aterraram», na expectativa de se divertirem e, quem sabe, soltarem a asa que terá estado presa até então.
Tão novinhos todos!
Vinham com um ar arrumado, calmo, e expectante.
Vi as praias encherem-se com juventude e ficar apenas uma nesga para os residentes.
Vi filas intermináveis dentro e fora das aldeias.
Vi o rã-me…rã-me do dia-a-dia ser alterado e as aldeias a mexerem como nunca.
Ouvi três dias seguidos a batida forte que põe os jovens nas nuvens.
Vi, como era inevitável, a partida.
Lenta, dolente, diria que quase dorida, desses mesmos jovens.
Agora com um aspecto mais desarrumado, mais cansado e, digo eu, com alguma saudade do que ficava para trás, mas com a confiança de que para o ano há mais e provavelmente melhor.
A herdade da Flauta certamente será melhorada para receber, sedenta, mais e mais jovens que queiram aparecer.
Que bom que é ser jovem e despreocupado!

Até para o ano.
Gostei de observar.

Abraço.

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