sábado, 30 de julho de 2011

A fluidez das palavras












Lidar com as palavras não é tão simples como parece.
Exige bom senso e alguma habilidade.
Ao escrever, sai de nós de uma forma fluida, o sumo do nosso pensamento, do nosso sentir e da nossa sensibilidade.
Não é necessário ser um escritor de profissão para organizar o pensamento e dar a conhecer o que sentimos, o que observamos, aquilo de que discordamos e o que apreciamos.
A verdade é que para expressar tudo isto, há que saber como fazer.
Não só para nos fazermos compreender, como também para não ferir susceptibilidades.
Ao escrever, o cérebro cria, a imaginação acontece e a realização pessoal aí está.
É um prazer sentirmos que somos capazes de pôr no que escrevemos a nossa alma, o nosso sentir e o nosso espírito crítico.
Analisar é reflectir.
É debruçarmo-nos sobre o que nos rodeia, o que nos incomoda e nos preocupa.
Muitas vezes apenas serve para lavar a alma, limpar resíduos que nos impedem de sermos nós mesmos.
Então e não é que resulta mesmo?
Tal como quando acabamos de fazer movimento, de ter uma actividade desportiva,
Sentimo-nos leves e sem carga que nos vergue.
Chegamos à conclusão de que nós somos os nossos melhores conselheiros, os nossos melhores confidentes e os nossos melhores amigos.
Ao debitarmos o que pensamos, o que sentimos, libertamos as energias que poderiam estar a prejudicar o nosso eu que por si é leve, criativo e aberto.
Digamos que é uma luta nossa, contra o nosso lado mais negativo.
Foi bom ter descoberto esta forma de libertação.

Abraço.    

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