sexta-feira, 22 de julho de 2011

Quanto suor

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Tenho visto o programa da SIC «Peso Pesado», mais por curiosidade informativa.
Como sou fã de exercício físico, gostei de comparar aquele, com o que pratico.
É realmente muito igual, pondo de parte os exageros do comando que de vez em quando entra em cena.
E, claro, as actividades fora do ginásio.
Quanto ao resto, os exercícios são os mesmos, só que sem aquela violência e intensidade que é exigida no programa.
As primeiras vezes que vi, fiquei impressionada e achei que era um atentado contra a saúde.
Aquele treino intensivo sugeriu-me que, a qualquer momento, poderia haver um elemento a cair para o lado, com um enfarte ou outra coisa parecida.
Pareceu-me sobre-humano e perigoso.
Aqueles corpos descomunais, a começarem assim do nada com aquela agressividade,
isso pareceu-me, devo confessar, imprudente.
Imaginei-me a mim, a ter que dar tudo o que lhes era exigido a eles.
É que do que eu sei e já ando nisto há alguns anos, o exercício deve começar-se por baixo.
Só depois deve ir progredindo, conforme as potencialidades e a capacidade física de cada um.
Mais ou menos com moderação, até atingir uma certa agilidade e flexibilidade.
Os meus orientadores ensinaram-me que o exercício nunca poderá deixar-nos desconfortáveis.
Cada pessoa tem o seu limite.
Não temos todos a mesma capacidade de resistência.
Contudo, ali, vimos os concorrentes partir de um estado adiantado de obesidade para, assim do nada, começarem a atingir limites que nos parecem exagerados.
A verdade é que tem estado a dar bons frutos.
Vê-se no físico deles.
Mas fica uma pergunta.
E mais tarde?
Não ficarão sequelas de tanto esforço concentrado?
Confiemos no bom senso de todos os responsáveis daquela produção.
Seja como for, será melhor não haver para aí gente a imitá-los, sem o suporte médico e outros, que eles têm.
Fazer exercício é um bem para a saúde.
Mas nada de excessos.

Abraço.

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