Os dias são momentos.
Momentos grandes.
Que nos acompanham desde o primeiro segundo em que nascemos.
Com eles partilhamos felicidade e tristeza.
É a vida a mostrar-se!...
Chegam às vezes devagar, como se nos quisessem surpreender.
Para que, assim, o prazer de os saborear seja ainda melhor.
Como se fossem uma brisa, num dia quente de verão.
Outras vezes apresentam-se em forma de vento forte e
furioso, que corre e desaparece como por magia.
E, assim, vão-nos lembrando como a vida foge de nós.
Como somos tão facilmente perecíveis e dispensáveis.
Como, de repente, podemos deixar de ser.
Os dias mostram-nos com clareza como somos frágeis e descartáveis.
Vão-nos guiando por caminhos ínvios e tortuosos.
Ou por largas auto-estradas que convidam a andar e a sonhar
com prazer redobrado.
Os dias escoam-se por entre a nossa existência.
Quando damos conta, estamos esgotados.
Talvez outros, porventura, nos substituam com vantagem.
Os dias.
Que se seguem uns atrás dos outros sem paragens.
E sem clemência.
Abraço.
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