segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Os dias













Os dias são momentos.

Momentos grandes.
Que nos acompanham desde o primeiro segundo em que nascemos.
Com eles partilhamos felicidade e tristeza.

É a vida a mostrar-se!...

Chegam às vezes devagar, como se nos quisessem surpreender.
Para que, assim, o prazer de os saborear seja ainda melhor.
Como se fossem uma brisa, num dia quente de verão.
Outras vezes apresentam-se em forma de vento forte e furioso, que corre e desaparece como por magia.
E, assim, vão-nos lembrando como a vida foge de nós.
Como somos tão facilmente perecíveis e dispensáveis.
Como, de repente, podemos deixar de ser.
Os dias mostram-nos com clareza como somos frágeis e descartáveis.
Vão-nos guiando por caminhos ínvios e tortuosos.
Ou por largas auto-estradas que convidam a andar e a sonhar com prazer redobrado.

Os dias escoam-se por entre a nossa existência.
Quando damos conta, estamos esgotados.
Talvez outros, porventura, nos substituam com vantagem.  

Os dias.

Que se seguem uns atrás dos outros sem paragens.
E sem clemência.

Abraço.

Sem comentários:

Enviar um comentário