No meu passeio habitual até ao mar, tem-me dado que pensar a
calma das suas águas.
Hoje, um pôr-do-sol de rara beleza condizia com a
tranquilidade que se vivia naquela praia.
Naquele espaço quase deserto, o mar imponente estendia as
longas «barbas» qual gigante adormecido.
Intermináveis barbas…
Só os peixes têm permissão de as acariciar.
Ondulando, passeiam-se descontraídos.
De vez em quando, fazem alegres piruetas, penso que para
comemorarem a liberdade que lhes é concedida
Que espaço de eleição que os peixes têm!...
Bom, mas voltando à calma das águas.
Dou comigo a pensar que é estranha tanta serenidade.
Neste Inverno que finalmente se mostrou, parece que o mar
destoa.
Será que é prenúncio de algum fenómeno estranho?
Não, a natureza é demasiado bela.
Acredito que haja algo que a proteja
E a nós também.
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