quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Surpreendente














No meu passeio habitual até ao mar, tem-me dado que pensar a calma das suas águas.
Hoje, um pôr-do-sol de rara beleza condizia com a tranquilidade que se vivia naquela praia.
Naquele espaço quase deserto, o mar imponente estendia as longas «barbas» qual gigante adormecido.
Intermináveis barbas…
Só os peixes têm permissão de as acariciar.
Ondulando, passeiam-se descontraídos.
De vez em quando, fazem alegres piruetas, penso que para comemorarem a liberdade que lhes é concedida
Que espaço de eleição que os peixes têm!...

Bom, mas voltando à calma das águas.
Dou comigo a pensar que é estranha tanta serenidade.
Neste Inverno que finalmente se mostrou, parece que o mar destoa.
Será que é prenúncio de algum fenómeno estranho?

Não, a natureza é demasiado bela.
Acredito que haja algo que a proteja  

E a nós também.

Abraço.

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