Quando eu era pequena, as gentes da minha terra tinham uma
expressão muito engraçada, para dizer que uma pessoa tinha pouca actividade,
era muito parada e não intervinha quando era necessário.
Andava para ali meio zumbi, sem participação, ainda que
houvesse às vezes necessidade de o fazer.
Pois foi ao ver o nosso Presidente da República, que fiz a
analogia.
Quando aparece, anda ali, meio de boca fechada, mexendo os
olhos, penso que para ver alguma coisa (será que vê?). E, não fossem estes
gestos, eu diria que o senhor faz um papel de robot, com uma programação
demasiado lenta.
Um «pasmado», diria o meu povo.
Vale-lhe a sua Maria que está sempre embevecida quando o seu
homem fala.
Não se poupa, abananando a cabeça a apoiá-lo
Neste ambiente de trapalhada política, seria bom que o
senhor Presidente mandasse mudar o programa que lhe inseriram.
O País certamente agradeceria.
Um presidente sempre é um presidente!...
E deve intervir e participar, quando vê que a situação não é
correcta.
Foi para isso que, com confiança, a maioria votou nele.
E se este país precisava da sua intervenção isenta e
honesta!.
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