No meio deste trovejar de medidas que enlouquecem, que pendem
em permanência sobre as nossas cabeças – algumas já brancas de mourejar, outras
coloridas para disfarçar…
Tentamos que a existência não esvazie.
Lutamos contra o destempero descomandado, procuramos o sol.
Que olha o mundo de cima.
Como se não desse conta.
Damos de caras com o mar que, com ondulação serena se
deixa agitar pelo vento.
Que, indiferente, passa ao de leve rasando as ondas que vão
e vêm.
Aos pássaros que voam livres, sorvendo a ar fresco, apetece
pedir boleia.
Outros mundos.
Outros seres.
Outros pensantes com cérebro…
Que nos façam sentir Gente.
No meio deste turbilhão que quase enlouquece, que nos reste
a Natureza.
Abraço.
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