quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Sensibilidades





















No meio deste trovejar de medidas que enlouquecem, que pendem em permanência sobre as nossas cabeças – algumas já brancas de mourejar, outras coloridas para disfarçar…

Tentamos que a existência não esvazie.
Lutamos contra o destempero descomandado, procuramos o sol.
Que olha o mundo de cima.
Como se não desse conta.
Damos de caras com o mar que, com ondulação serena se deixa agitar pelo vento.
Que, indiferente, passa ao de leve rasando as ondas que vão e vêm.
Aos pássaros que voam livres, sorvendo a ar fresco, apetece pedir boleia.

Outros mundos.
Outros seres.
Outros pensantes com cérebro…
Que nos façam sentir Gente.

No meio deste turbilhão que quase enlouquece, que nos reste a Natureza.

Abraço.

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