segunda-feira, 14 de março de 2011

Idosos














Sempre que se fala de idosos, ouve-se, com alguma regularidade um suspiro de enfado.
Esta sociedade de hoje tem muito pouco apreço por quem a gerou.
Logo que os seus progenitores começam a dar sinais de declínio, são geralmente relegados para segundo plano e muitas vezes marginalizados.
Ou ficam sozinhos entregues a eles mesmo e ao destino ou depositados em lares que muitas vezes os exploram ou em buracos clandestinos com nome de lares.
Os hospitais, ultimamente, têm servido de «apoio» à falta de espaço nos mesmos.
Nas datas festivas é ouvir os profissionais a denunciar esta situação, mas ninguém se toca.
Os filhos e familiares preferem nem ouvir para passarem as festas em sossego.
Claro que há honrosas excepções, mas a tendência é a indiferença, a insensibilidade.
Nesta sociedade de egoísmos e gente que vive só para si, os nossos progenitores, fazem parte do material descartável.
Fazem parte dos inúteis, dos empatas e dos que já estão a mais.
É urgente mudar mentalidades.
É urgente dar condições para que esta situação se altere.
Que os nossos idosos comecem a ser amados e respeitados como merecem.
Quantas vezes terão passado dificuldades e se privaram por nós!
É preciso acabar com os semblantes tristes e os olhos perdidos de quem precisava apenas de carinho, paciência e atenção.
Nós devemos-lhes isso.

Abraço.

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