sexta-feira, 4 de março de 2011

Preocupante








A preparação dos professores (particularmente dos mais jovens) e paralelamente dos pais, quanto a mim, precisa urgentemente de ser revista.
Chegam até nós relatos «em directo» do que se passa nas escolas, verdadeiramente preocupantes.
Existem no exercício de funções dos primeiros, e na reacção dos segundos, atitudes de falta de valores e de uma impreparação alarmantes.
Impreparação para lidar com esta nova geração que, por força das circunstâncias, foi lançada para a vida sem bases, sem valores e que, ainda completamente imaturos, se julgam os donos dos pais, dos professores, e os sabichões do mundo.
Tal é a ignorância.
Monopolizam os pais, dominam os professores que, impotentes clamam por ajuda.
Da parte dos pais, a reacção perante os problemas, não é de modo nenhum a mais correcta.
Ou não querem tomar conhecimento, ou, quando o tomam, responsabilizam apenas os docentes, pondo-se eles próprios fora do problema.
Como se os filhos não lhes pertencessem, e como se não fosse deles a maior
responsabilidade na sua educação e preparação para a vida.
Os professores não só não sabem enfrentar estas situações, como criam ambientes que levam estes jovens a desrespeitá-los e a olhá-los como iguais no mau sentido.
Estas atitudes, por parte de quem tem obrigação de saber como actuar, são de criticar com veemência.
O resultado é explosivo.
Há pais que ao julgarem a sua cria mal tratada, coitada, baixam o nível ainda mais.
Vão à escola, armam escândalo e retiram-se como se estivessem impunes.
Entretanto, ficam ainda mais difíceis as relações entre professores e alunos.
Os meninos sentem as costas quentes e são os reis.
Os reis da violência, da falta de educação, da falta de disciplina e de regras.
As escolas, algumas, tornaram-se locais perigosos, e a polícia é «convidada» a aparecer com alguma frequência.  
É encontrada droga, detectam-se violações, violência e só se dá conta já tarde de mais.
Com estes professores sem preparação, com estes governantes com falta de soluções, com estes pais demissionários, para onde caminham estes jovens, esta sociedade, este país?
Que espécie de mundo teremos amanhã?
Dá que pensar. 

Abraço.
 

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