domingo, 30 de outubro de 2011

Ausência












O teu desaparecimento definitivo foi duro.
 Dilacerou-me o coração.
Foste uma amiga grande.
Intensa.
Meiga.
E companheira.
A morte chegou de rompante.
Sem avisar.
Ceifou a tua vida de gata linda.
Roubou-me dias de alegria.
Acabou com a nossa cumplicidade.
Com os nossos «diálogos» de gato que só nós compreendíamos.
Com as nossas brincadeiras que faziam de mim uma criança grande.
Fechou para sempre os teus olhinhos.
Meigos e azuis da cor do céu.

Está a ser difícil deixar de te ver nos teus lugares preferidos.
Está a ser duro não ouvir o miar doce quando chamavas.
Está a ser duro estar privada do teu contacto terno.

Está a doer a lembrança sempre presente, do teu corpo já sem vida mas ainda quente, nos meus braços.
Os meus olhos humedecem sem eu querer.

Vou conseguir.
Sem te esquecer nunca.
Tu mereces.

Até sempre, Bianquinha.

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