quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Povo submisso













Só um povo de paz como o nosso aguentaria tanta prepotência e insensibilidade como nós estamos a aguentar.
O que se está a passar em Portugal, só pode ter resultado da incompetência de quem tem governado ao longo de décadas.
Ou então, porque não quiseram perder a oportunidade de rechear as suas contas e as contas dos amigos, e fizeram de conta que não viram nada!
Agora é vê-los bem na vida dentro e fora do país, com brutos tachos ou donos de empresas, que dão cartas no mundo das negociatas.
Nós até sabemos quem são.
Conhecemo-los, um a um.
E não somos só nós, povo, que os conhecemos.
Todos, no poder, os conhecem.
Alguns, muitos, ainda por lá gravitam a dar uma de inocentes, enquanto continuam a fingir que trabalham, que estão ao serviço do país.
Tanta sacanice e desonestidade é demais.
Porque tentam ainda fingir que não têm nada a ver com esta trapalhada que está montada?
Só um povo de paz baixaria a cabeça…e submissamente se calaria.
Admira-me bastante o quase silêncio de algumas figuras públicas, que estão sempre a dar-se ares de gente de bem e humanista.
De vez em quando aparecem a dizer umas coisas mais ou menos teóricas, que não estão de acordo, rebéu rebéu…
Mas falta a coragem para actuar.
Resta a imagem de «pai do céu de lata», como dizem alguns amigos alentejanos.

Assim não.

O povo está meio adormecido, mas ainda mexe e pode haver surpresas.
E, então, pode ser um caos ainda maior para todos.
Não gostaria de ver.

Abraço.

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