segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O mar













Mar calmo e dolente.
Só mexe, não bate.
Toca devagar as rochas hirsutas pela erosão dos tempos.
Que, indiferentes, parecem rir-se daquela calma despreocupada.
Porquê tanta denguice?
É tempo de acção!
É tempo de agitar!
As consciências?
As areias imóveis?
Os sentimentos empedernidos?
Ou o tempo que se esgueira sem querer ser questionado?
Está demasiado calmo este mar.
Será segurança?
A longevidade deu-lhe experiência.
Aguardemos novidades.
Até lá, é saborear esta calma.
Que vem das entranhas da Terra.

Abraço.

Sem comentários:

Enviar um comentário