domingo, 2 de outubro de 2011

Verão arrependido











Depois de um verão pouco amistoso e fugidio, pensávamos nós que já se tinha despedido até para o ano.
Eis senão quando, sua alteza volta em pleno.
As praias, já desabitadas e calmas, voltam a receber os poucos banhistas ainda desejosos de sol.
Talvez frustrados por, na altura própria, em vez de tomarem os banhos habituais, tomarem grandes banhadas…
É agradável a praia assim serena e calma.
Acontece às vezes o inesperado.
As marés sobem mais do que o normal no verão.
Até eu, que conheço mais ou menos bem o mar, fui apanhada de surpresa.
Deitada na areia descontraída a ler, deixei que uma onda me encharcasse e me fizesse dar um pulo de espanto.
Como não tinha fato de banho (nesse dia fui só arejar), vim para casa pingando, e deixei divertidos alguns observadores da desgraça alheia.
Foi divertido e diferente.
Esta praia fora de tempo tem destas variantes.
Tudo se aceita com agrado, quando o ambiente é de tranquilidade e leveza.  
Só é pena que tantos não possam usufruir destes tão agradáveis momentos, ainda por cima quando já não se esperava.
Este verão arrependeu-se de tantas maldades que nos fez.

Até quando amigo?   

Abraço.

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