domingo, 20 de novembro de 2011

Caixas









Obras de saneamento 
em Caixas



É assim que se chama a aldeia onde moro há já três anos e três meses.
Várias vezes me tenho perguntado por que é que se chamará assim?
Não consegui ainda encontrar resposta.
Pus-me a divagar e a única explicação que a minha imaginação vislumbrou para tão estranho nome foi que, se calhar, é porque a aldeia se encontra rodeada de mar e pinhal.
Fica como que metida numa caixa, se quisermos forçar um pouco a nota.
Esta aldeia e os arredores (Alfarim, Meco e Zambujal), com que tive os primeiros contactos já lá vão trinta e muitos anos, é hoje muito diferente do que era nessa altura.
O turismo, com as belas praias que a circundam, tirou-a do anonimato.
Deu-lhe vida e trouxe-lhe o progresso.
As pessoas que na altura encontrei mudaram em todos os sentidos.
Têm agora, sem dúvida, uma qualidade de vida muito superior.
E os horizontes muito mais abertos.
A aldeia de então, não só cresceu em população e recebeu obras de saneamento, como se encontra muito bem servida de tudo o que este mundo moderno exige.
As entidades locais e alguns particulares, têm tido a visão e a preocupação de trazer até à população tudo ou quase tudo o que esta vida moderna exige.

Desde Centros de dia (dois).
Lar com hospital de retaguarda.
Um centro de fisioterapia com técnico experiente e credenciado, que assiste não só os utentes como os sócios.
Tem médico.
Enfermeiros.
Está equipado com elevador, e todos os requisitos exigidos para a situação.
Um jardim-de-infância que faz inveja a qualquer um de qualquer cidade que se preze.
Há ainda um ginásio com piscina e aulas das mais variadas modalidades, que põe tudo a mexer, incluindo os idosos.

Há um clube desportivo muito dinâmico.
Há Casa do Povo.
Há farmácia.
Multi-banco.
Duas bombas de gasolina.
Cabeleireiros (três).
E as mais variadas profissões.
Desde o ramo automóvel, até à construção civil que é, ou era antes da crise, a alma da economia local.
Isto, para não falar das peixarias com peixe «vivo» do mar de Sesimbra, Setúbal e outras paragens.
Não se reconhece esta localidade que antes não passava de mais uma aldeia esquecida e desconhecida, em que as pessoas se mostravam tímidas e com falta de contacto com outras gentes.
Vive-se bem aqui.
Diria até que o nível de vida é, para muita gente, médio alto e sem preocupações.

Abraço.

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