segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Homo erectus















Ai, países socialistas, o que fizeram de vós?...

Há já alguns anos, no tempo em que a minha inocência ainda era virgem, acreditei com muita força, que o socialismo a sério era o caminho correcto para a cultura, a educação, a assistência na saúde e o progresso em geral.
Eis que, e bem de perto, me deparo ao vivo e a cores com situações e gente oriunda desses países, que me leva a concluir que fui muito bem enganada.
Tudo não passou de uma ilusão.
De um grande equívoco.
Aquilo em que ao longo de anos acreditei, e pelo qual lutei convicta, foi apenas uma valente fraude dourada com ouro baratucho e falso.
Os países que, diziam, davam cartas no campo da educação, do ensino, da cultura e da saúde, só existiram na minha pobre cabeça limpa das «maningâncias», e dos ardis dos homens do poder.
Do poder interesseiro e calculista, claro.
Não fui a única.
Muitos caíram no mesmo engodo.
Pois hoje sei, porque testemunho, que esses países deixaram os seus povos na maior das pobrezas e na maior das ignorâncias.
E não só pobreza económica, mas também pobreza de conteúdos.
Por defeito de educação (ou deseducação), são de um vazio de conhecimento, de carácter, de sentimentos, de sensibilidade e de cultura seja de que tipo for, que eu pensaria que só nos primórdios da humanidade pudesse acontecer.
Tenho-me deparado com situações que nem nas aldeias mais recônditas, há muitos anos atrás, aconteciam.
Estou de queixo caído.
Sinto-me uma idiota.
Uma ingénua, uma otária
Que gente é esta que apareceu aqui com uma mão à frente e outra atrás, com a roupa do corpo na maior das misérias, e o único objectivo é ganhar dinheiro?
Nunca ouviram falar de princípios, e só desejam uma casa no país de origem, e um bom carro para lá mostrar? Em terras sem qualquer condição para viver: nem alcatrão, nem electricidade pública eficaz, nem higiene e lama até aos calcanhares…
Nem que para isso tenham que faltar com a alimentação aos filhos e, como se costuma, dizer, vender a mãe.
Informação? Não é com eles. Tudo lhes passa ao lado. Nem querem saber.
As tradições então, são do mais primitivo que se conhece.
Onde está o tão apregoado socialismo?
Que desilusão!...
Machismo é mais que muito. A mulher para eles é uma escrava. Os filhos nem sabem o que é afecto nem princípios de educação.
Falta-lhes em formação o que lhes sobra em arrogância e vaidade.
Isto só no tempo do «homo erectus»… Sem ofensa para o «homo erectus». 

Abraço.

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