É rafeirinho o meu gato Tobias.
Rafeiro, abandonado e talvez por isso muito meigo.
Há uns tempos chamou-nos a atenção um miar desesperado e aflito, vindo do nosso pequeno jardim
Fomos ver e era ele a pedir socorro.
Meu Deus, mais gatos não!
Mas ao vê-lo desprotegido, desorientado e com os olhitos a implorar ajuda, não conseguimos ignorá-lo.
Tinha sede de contacto, de casa e de mimos.
E tinha alguma fome.
Ao agarrá-lo, cedeu e ronronou.
Não se inibiu.
Instalou-se como se a casa e os donos já fossem velhos amigos.
Ganhou de imediato a simpatia dos dois.
Devia ter na altura dois a três meses.
Passados quase dois meses, é um amigo manso, carinhoso e grato pelo aconchego.
Calmo, brincalhão e companheiro.
É assim o meu gato Tobias.
Um amigo digno do afecto que lhe dispensamos.
O gato Simão, já senhor da casa, adoptou-o como filho.
É bom ver como os animais se comportam em sociedade.
São um exemplo para os humanos!...
Sem comentários:
Enviar um comentário