sábado, 12 de novembro de 2011

Entusiasmos













Ser entusiasta quanto a mim, é agarrar tudo o que se faz com garra.
É aplicarmo-nos, seja o que for que façamos.
Com alegria, com prazer, com dinamismo.
É bom sentir prazer com o que se faz.
Para isso temos de trabalhar com as condições mínimas exigidas.
Um salário razoável, um horário compatível, e um ambiente que nos proporcione bem-estar e estabilidade.
É claro que estas condições seriam as ideais.
Todos sabemos que não existem e que na maior parte das vezes temos que nos superar para que o que fazemos nos agrade a nós e aos outros.
Bom, mas se agora as condições muitas vezes nos desagradam, como será quando entrarem em vigor os «castigos» que nos esperam, em termos de austeridade tanto material como física?
Como irão as pessoas reagir e resistir?
Onde irão buscar forças para trabalhar com o tal gosto e entusiasmo?
Se até aqui havia gente acabrunhada e triste, o futuro não se apresenta promissor.
Sobrecarga de horários, diminuição de ordenados e regalias, aumento de impostos, de bens essenciais – quem poderá viver e exercer com prazer e entusiasmo a sua vida tanto profissional como pessoal?
Resumindo: o seu dia-a-dia?
O país está destinado a ser um país triste, de olhos baços e sorriso apagado.
Ainda haverá estofo económico e emocional para este embate?

Só os donos do dinheiro escaparão a este trambolhão…

Estarei a ser demasiado pessimista?

Aguardemos para ver.

Abraço.

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