Parte-se do princípio que quem lê está interessado em se
informar, em tomar conhecimento.
E que percebe também que quem escreve, o faz porque gosta.
Percebe que quem escreve, é porque precisa de exteriorizar.
Exteriorizar o que o preocupa, o que o indigna, o que lhe
agrada e o que o faz pensar.
Muitas vezes é uma forma de limpar a alma.
Limpá-la das desilusões, das preocupações, das mágoas e do
espanto.
Também acontece que, às vezes, apetece partilhar os bons
momentos.
Os momentos que nos dão força, que nos fazem sentir que o
Mundo não é só desamor e tropelias baratas.
Todos os dias assistimos a situações que nos deixam de olhos
arregalados e com a indignação estampada no rosto.
Acontece de tudo.
Hoje vou falar das faltas de educação que são uma constante.
Essas, sim, é preciso denunciar e indignarmo-nos com elas.
Essas sim, chocam os que foram educados na base do respeito
pelos bons princípios.
O mais grave, é que passam impunes.
O que fazer então?
O cidadão comum pouco ou quase nada pode fazer.
Resta-lhe indignar-se.
Indignar-se e, sempre que puder, denunciar.
Escrever é uma das formas de o fazer.
Continuo a achar que é preciso que quem de direito passe a
preocupar-se mais com a falta de valores e dar mais atenção à formação e à
educação que não há.
É preciso formar a sociedade futura.
Já que a que existe não tem remédio possível.
Se for uma questão estrutural, olha!
Temos pena.
Abraço.
Sem comentários:
Enviar um comentário