domingo, 1 de abril de 2012

«Gente como você»











Pessoas amigas contam histórias.
Parecem a vida real.

Quando se chega ao ponto do desrespeito e da traição pelas costas, algo se passa no
pouco que ainda restará (?) do cérebro.

As palavras chegam.

Com o cunho da raiva.
Raiva acumulada e contida durante anos.
Raiva disfarçada e envergonhada, sem motivos.
Raiva pelas frustrações vividas e contidas.
Raiva por cobardias disfarçadas.

Palavras com uma missão:

Ferir.

Não só aqueles a quem se dirigem, mas muito mais quem os rodeia.
Por razões óbvias.

Pelo que significam.
E pelo que revelam.

Vergonhosamente ameaçadoras.

Apenas por não se saber ler.
Não saber interpretar.
Não ter a frontalidade de se informar junto da fonte.
O tema é actual.
A interpretação foi de ignorância e de desrespeito.

As máscaras também caem.
Ainda bem.
Assim, sabemos o terreno que pisamos.

Pelos vistos, a memória é muito curta.

Dialogar é bonito.
O diálogo vale mil erros.
Diz-se nestes casos e com razão que o passado, e que passado, já foi esquecido!
Há gente surpreendente e sem critério!...

1 comentário:

  1. «Pessoas amigas contam histórias.
    Parecem a vida real.»

    Senhora, como eu vos compreendo.

    Mas Senhora, nas pessoas de que falais, as histórias são muitas e a vida real conspira contra ele (as), todos os dias em todos os locais.

    Que o vosso desencanto seja mais curto, que a curta memória dessas pessoas.

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