sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Animais de companhia


Matilde
Zacarias
Bianca
Simão e Tobias 
Simão e Jasmim

Quando se decide ter um ou mais animais de estimação, tem de se ter a certeza de que se gosta mesmo de animais e que estamos dispostos a abdicar de algumas coisa em favor dos mesmos.

O que acontece é que nem sempre é assim.
Muitas vezes levam-se para casa animais por impulso, outras porque as crianças os querem.
De atitudes destas resultam depois animais infelizes, animais acorrentados, animais abandonados.
Só vale a pena tê-los, quando estamos dispostos a aceitar os hipotéticos incómodos que eles dão e aceitar sem enfado os encargos que passamos a ter.

Eu já tive vários.
Entre eles um cão e uma cadela.
Neste momento tenho só gatos. 
São cinco.
Pode parecer um exagero.
Até eu acho um pouco isso.
Tudo começou com duas gatinhas.
Mas a Bianquinha morreu aqui atropelada.

Agora, tenho então os cinco.
Mas devo dizer que três deles me apareceram à porta abandonados.
Primeiro, dois, dentro de um saco fechado.
Não tinham mais de três semanas.
Criei-os a biberão.

Depois, outro. Um ano depois.
Apareceu-me desorientado e a pedir socorro.
Largaram-no quase de certeza, aqui na rua onde moro.

Só dois foram por iniciativa minha.

São óptimos companheiros.
Organizam-se entre eles e nós nem damos por eles.
Divertem-se uns com os outros e agora está a acontecer uma coisa engraçadíssima: o pequenino, chegado há quinze dias, está a ser protegido pelo mandão cá de casa que é o Simão.
Assumiu-o como filho e trata-o como se fosse a mãe.
Como já fizera com o Tobias...

Para quem gosta, ficam algumas poses engraçadas.
Penso até que servirão para alguns humanos pensarem um pouco.

Abraço.

Sem comentários:

Enviar um comentário