Dlam, dlam, dlam…
E assim sucessivamente vida fora.
Lá longe, o ruído de um motor diluído pela distância.
Um barco no mar talvez.
Pescadores a fazerem-se à vida?
Os carros, poucos, também de vez em quando marcam presença.
Até eles hoje, passam lentos e quase silenciosos.
Aqui no canto onde moro, a natureza fala.
Um canto pequeno e florescente.
Colorido e cheiroso.
Os meus gatos espraiam-se ao sol, ronronando.
Como que embalados pelo odor que paira no ar.
É bonita a natureza.
Pura, bela e natural.
É bom poder usufruir dela.
Assim, sem artificialismos.
Por mim, quero continuar assim sensível.
Ainda que não agrade a todos.
Entretanto, o relógio continua.
Dlam, dlam, dlam…
Está na hora do ginásio.
Vou tratar de mim.
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