sábado, 26 de fevereiro de 2011

Ui, tantos monstros!...












A vida é povoada de monstros.
Há cabeças que os têm como inquilinos permanentes.
Companheiros de jornada que aterrorizam e atormentam.
Há muitos por aí.
No governo, ocupam muitos espaços em cabecinhas vazias de ideias.
Basta ver o que nos põem à frente do nariz.
A descida dos salários.
Os impostos por tudo e por nada.
O desemprego.
A angústia de não ter como pagar as dívidas que se vão acumulando por via disso.
A insegurança.
O medo do futuro.
Os jovens envelhecendo em casa dos pais, porque não têm como adquirir a sua própria casa.
Então isto não é obra de monstros?
Nos empregos, de quem os tem: temos o monstro do chefe, que por vezes só tem o nome e o ordenado.
Que puxa dos galõezitos e descarrega nos subordinados as frustrações e raivas que traz de casa.
Que sente a impotência de, quantas vezes, se sentir ultrapassado.
Que abusa do pequeno poder, para se afirmar, coitado!
Pequenos monstros encapotados é o que há para aí.
Nas famílias.
Verdadeiros déspotas que traem.
Que agridem.
Que violam e, impunes, passeiam-se por aí, como se de gente se tratasse.
Na sociedade: a falta de regras de boa educação e civismo.
Anormais que provocam e se descontrolam.
Que agem por instinto como se a inteligência não lhes tivesse calhado em sorte.
Que puxam por armas e atiram sem dó: monstros em forma de gente.
Que assustam.
Que tiram o sono.
Manipuladores.
Difíceis de dominar, esses monstros!...
A vida é feita deles.
Ela própria, às vezes, é um monstro.

Abraço.

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